Mercado imobiliário cresce 50% em Portugal nos últimos dois anos no sector da vendas O mercado imobiliário em Portugal cresceu aproximadamente 50% nos últimos dois anos, apresentado uma dinâmica bastante positiva em 2016 com um aumento que se cifra entre 20% a 25% nas transações de alojamentos familiares. 03 fev 2017 min de leitura O mercado imobiliário em Portugal cresceu aproximadamente 50% nos últimos dois anos, apresentado uma dinâmica bastante positiva em 2016 com um aumento que se cifra entre 20% a 25% nas transações de alojamentos familiares. Conforme as estimativas do gabinete de estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), o crescimento de todas as transações imobiliárias no país (propriedades urbanas, rúticas e mistas) situou-se entre 20% e 25% em 2016. A APEMIP prevê que em 2017 o mercado imobiliário português assista a um crescimento na ordem dos 30%. Segundo o presidente da APEMIP, Luís Lima, estes números, “apesar de positivos, ficam aquém da expetativa” inicialmente avançada. O dirigente refere-se ainda ao anúncio da criação de um novo imposto sobre o património, o adicional ao IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis e ao problema de credibilidade que se está a criar devido aos atrasos na concessão de vistos de residência, ao abrigo do programa de Autorização de Residência para Atividades de Investimento (Vistos Gold). O presidente da APEMIP acredita que o ano de 2017 reúne todas as condições para ser um ano melhor que 2016. “Considera que a retoma do sector imobiliário está mais do que estabelecida e é um mercado com enorme potencial de valorização e de descentralização do investimento nacional e estrangeiro para outras regiões do país, continuando a haver uma aposta na reabilitação urbana para recolocação destes imóveis no mercado, através do arrendamento urbano ou do alojamento local”. Advertiu que é necessário que o mercado imobiliário possa funcionar normalmente, sem sobressaltos nem atropelos que possam ser introduzidos por eventuais medidas que afetem a credibilidade que este sector deve ter. Fonte: Lusa Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado