Casas do futuro no pós COVID-19

A pandemia alterou (e continua a alterar) a forma como vivemos, dentro e fora de casa. Trouxe novas tendências e acelerou outras. A casa assumiu-se como um grande refúgio, tornando-se na escola, no local de trabalho e de lazer de muitas famílias, com a criação de novas necessidades e a introdução de diferentes hábitos,...
30 out 2020 min de leitura
O confinamento fez-nos passar muito tempo em casa, e pequenas coisas que antes poderiam não ser uma prioridade para nós,  tornaram-se agora essenciais.  As pessoas ficaram mais conscientes dos seus espaços e da importância e qualidade dos mesmos. 
 
A casa tende, por isso, a adaptar-se para tornar-se num "espaço multifuncional", capaz de incorporar de forma fluída diferentes funções, nomeadamente o trabalho, descanso e lazer. E também a privilegiar uma maior conexão com o exterior e a natureza, com mais jardins e espaços ao ar livre.
 
Daí que os terraços e varandas sejam vistos cada vez mais como opções no futuro. Estes assumiram um papel de espaços de transição que funcionam, na verdade, como balões de oxigénio, e que já se revelaram fundamentais durante a quarentena.
 
A procura por espaços maiores, interiores e exteriores ganharam maior evidencia. A par de novas tipologias e localizações, sobretudo, nas zonas limítrofes dos centros urbanos, ou até no campo, em zonas rurais, ou de praia permitaram as pessoas ganhar um novo sentido de qualidade de vida e convívio familiar e/ou teletrabalhar.
 
Contudo, a preocupação coletiva com a higiene e bem-estar também irá moldar a habitação do futuro, que deverá ser cada vez mais “à prova” de pandemia. Um espaço onde irão caber inovações com reforço higiénico e sustentável,  isto é, soluções que reforçam as medidas de higiene e segurança preventivas.
 
- Construções de melhor qualidade;
- Preocupação com o ambiente e a redução da pegada ecológica;
- Construção ‘eco friendly’.
...
 
Fonte: Idealista news
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